sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mais Consciência, Menos Consumo

Evento Mais Consciência, Menos Consumo, realizado pela SAPE (Sociedade Angrense de Proteção Ecológica) na Semana do Meio Ambiente, em Angra dos Reis, nos dias 01/06/12 á 03/06/12.




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Acidente nuclear é 200 vezes mais frequente que estimado



Acidentes nucleares catastróficos, como a fusão do núcleo dos reatores em Chernobyl e Fukushima, é mais provável de acontecer do que inicialmente se supunha.
Levando em conta todas as horas de funcionamento, de todos os reatores nucleares civis do mundo, e contrapondo o resultado ao número de vazamentos nucleares que ocorreram até hoje, cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, calculam que esses eventos podem ocorrer uma vez a cada 10 a 20 anos.
Ou seja, cerca de 200 vezes mais frequente do que o estimado até agora.
O prazo será menor quando aumentar o número de reatores nucleares em operação no mundo, conforme os projetos em andamento.
Contaminação a 1.000 km
Os pesquisadores também determinaram que, no caso desses acidentes graves, metade do césio-137 radioativo se espalha por uma área de mais de 1.000 quilômetros de distância do reator nuclear.
Cerca de 25% das partículas radioativas são transportadas a mais de 2.500 quilômetros de distância.
Os resultados mostram, por exemplo, que a Europa Ocidental está passível de ser contaminada cerca de uma vez a cada 50 anos por mais de 40 kilobecquerel de césio-137 por metro quadrado.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, uma área é definida como estando contaminada com radiação quando a concentração alcança esse patamar.
A situação é muito mais grave na Ásia, devido à elevada densidade populacional.
Reavaliação dos riscos nucleares
Em vista de suas descobertas, os pesquisadores pedem à própria comunidade científica que faça uma análise aprofundada dos seus dados, reavaliando os riscos associados com as usinas nucleares.
O acidente nuclear em Fukushima intensificou a discussão sobre energia nuclear em todo o mundo.
Desde então, o Japão desligou todos os seus reatores nucleares, e a Alemanha anunciou o fim do seu programa de energia nuclear.
Risco real de acidentes nucleares
Para determinar a probabilidade de um colapso nuclear, os pesquisadores aplicaram um cálculo simples.
Eles dividiram o número de horas de funcionamento de todos os reatores nucleares civis em todo o mundo, do início do seu funcionamento até o presente, pelo número de colapsos de reatores que ocorreram na prática.
Ou seja, em vez de estimativas teóricas e cálculos de probabilidades estatísticas, eles usaram os dados históricos reais.
O número total de horas de funcionamento alcança 14.500 anos, enquanto o número de fusões de reatores foi de um a quatro em Chernobyl e três em Fukushima - não há dados sobre Chernobyl suficientes para precisar se apenas um dos reatores explodiu.
Atualmente, existem 440 reatores nucleares em operação no mundo, com planos para construção de outros 60.
Isso se traduz em um acidente grave, definido de acordo com a Escala Internacional de Ocorrências Nucleares (INES), a cada 3.625 "anos operacionais" dos reatores.
Mesmo se o resultado for conservadoramente arredondado para um acidente grave a cada 5.000 anos/reatores, o risco é 200 vezes maior do que a estimativa para fusões catastróficas não confinadas, formulada pela Comissão Reguladora Nuclear dos EUA em 1990.
Os pesquisadores não consideraram em seus cálculos as idades e tipos de reatores, e nem se eles estão localizados em regiões de maior risco, por exemplo, por terremotos.
Afinal, dizem eles, é virtualmente impossível prever tais riscos, uma vez que ninguém havia previsto a catástrofe dos reatores no Japão.


Fonte: 
Global risk of radioactive fallout after major nuclear reactor accidents
J. Lelieveld, D. Kunkel, M. G. Lawrence
Atmospheric Chemistry and Physics
Vol.: 12, 4245-4258
DOI: 10.5194/acp-12-4245-2012

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A Pesquisa é um bem público
Pertence ao público a escolha de seus benefícios

Lançamento do Movimento “Ciência Cidadã”, no FÓRUM INTERNACIONAL CIÊNCIA E DEMOCRACIA” Cúpula dos Povos – Rio+20

Vivemos uma mudança de natureza dos riscos, das disparidades e dos perigos criados pelos modos dominantes de produção e de consumo. A globalização do livre mercado acentua as ameaças e pretende submeter a pesquisa e o desenvolvimento técnico às exigências do capital. Estes últimos anos, a acumulação de crises (a fome endêmica, a insegurança alimentar, explosões nucleares, Tchernobyl, Fukuschima, mortes por amianto, vaca louca, OGM, clonagens, agrotóxicos, aquecimento global, agricultura intensiva e exclusão dos pequenos agricultores e camponeses, erosão da biodiversidade, indisponibilidade de água, superexploração dos recursos naturais do planeta) provocada por uma sociedade inspirada em uma única visão produtivista mostrou a necessidade de levar em conta outros interesses e riscos do que os até então definidos pelos atores tecno-industriais. Nosso olhar sobre os embates a respeito do conhecimento evoluiu. Frequentemente surge a desconfiança dos cientistas e interrogações sobre suas responsabilidades, sendo estas o sintoma de um fenômeno mais profundo.

Constata-se a crescente contestação da ciência e da peritagem, a renovação das mobilizações sociais em vários países do mundo e, consequentemente, numerosas iniciativas de envolvimento de profanos na pesquisa dos experts ou ainda a vigilância do público no que se refere à aplicação das descobertas científicas que conduziram a um excessivo poder da ciência e de suas instituições.

Diante da mercantilização dos conhecimentos e da matéria viva, da desconsideração do saber popular, estas mobilizações e iniciativas desencadearam um sobressalto democrático e um novo pacto social para uma ciência cidadã, responsável e solidária.

Longe de se reduzir a um "aumento das crenças irracionais" ou a uma falta de informação ou de "cultura científica", pesquisadores, técnicos e movimentos sociais que reconhecem a necessidade da democratização da Ciência, afirmam que uma ciência para todos deve se construir com todos, em um diálogo com os conhecimentos outrora desvalorizados.

Na verdade, a questão não é nova. Estamos convencidos da existência de profundas interrogações sobre o papel das ciências nas opções de desenvolvimento. Elas aparecem nos debates recentes sobre o progresso, o desenvolvimento, o crescimento, o consumo, a saúde, o trabalho, o peso dos objetivos econômicos no curto prazo na definição das políticas científicas, e o desvio do conceito de inovação (um conceito a ser reinventado?) sempre sob o mais implacável rigor científico. Os fatos avassaladores relacionados às desregulamentações monetárias destes últimos anos produzem um efeito ampliado sobre essas interrogações.

Todavia, estes debates estão ainda marcados por um enfoque pontual, parcial, limitado.
É chegado o momento de posicionarmo-nos diante do lugar das ciências e tecnologias para atuarmos neste universo de crise global. Ambiental mas também societal, cultural e econômica que caracteriza o mundo atual.
Esta posição deve contar com as reflexões e análises das ciências humanas e sociais. A exclusão de suas análises e avaliações não é mais concebível na reorientação da inovação e mais fundamentalmente das ciências e tecnologias. Não queremos seguir sendo apenas legistas do passado, mas legisladores do futuro.
Abolimos a eliminação dominante das controvérsias que devem ser estimuladas como formas de resistência ao determinismo da inovação e da tecnociência.


QUEREMOS PROPOR UMA ASSOCIAÇÃO QUE POSSA MOTIVAR ESTES DEBATES EM VISTAS DE INTRODUZIR A QUESTÃO DO LUGAR DA CIÊNCIA NA SOCIEDADE, NO LONGO TERMO. De obter a ampla expressão de distintos pontos de vista sobre o diagnóstico e sobre as ações que devemos conceber em direção da opinião pública, das instituições e do poder político.
Uma associação para uma ciência cidadã deverá estimular e dar continuidade a estes debates na esfera regional e nacional, com a devida importância a ser dada na esfera internacional e com a importância que lhe é devida no contexto da globalização.
Reconhecemos a importância em estabelecer um debate livre, mas rigoroso, assumido por um amplo coletivo de pessoas identificadas com a cultura científica incluindo cientistas, cidadãos e movimentos sociais.
A elaboração de proposições somente terá sentido se a fizermos em uma estrutura coletiva para definir um marco geral, apontando para o lugar das ciências no seio da sociedade, criando dispositivos permanentes que possam basear-se em uma coordenação democrática para implementar uma verdadeira cultura científica a serviço de uma sociedade mais participativa e democrática que possa usufruir dos resultados da ciência e da pesquisa.

OBJETIVOS

1. Reunir os pesquisadores, os cientistas críticos e os cidadãos engajados (ou não) nas lutas sociais da agricultura, da alimentação, da habitação, da saúde e do ambiente.
2. Associar, em uma reflexão e uma ação transversal de democratização da ciência e da peritagem, e o empoderamento da sociedade civil, daqueles atores mais capacitados ora isolados na organização compartimentada da ciência e da tecnologia.
3. Elaborar, propor, promover novas formas de fazer ciência em democracia, com a participação dos sujeitos (Convenções de Cidadãos, pesquisa participativa, Fóruns populares de educação científica, lojas de ciências, tecnologias sociais...) e submetê-las aos legisladores quando a ocasião se apresentar.



Para assinar clique no link abaixo
http://www.peticoesonline.com/peticao/a-pesquisa-e-um-bem-publico/569

terça-feira, 5 de junho de 2012

O poder surpreendente dos homens bons!


Os antigos alquimistas possuem uma frase hermética:

A água é o habitáculo do fogo.

Um homem chamado John Kanzius prova isto e descobre uma fonte inesgotável de energia.

Um cientista procurando a cura para o câncer através do uso de frequencias específicas sem prejudicar o corpo, descobre como produzir energia através da água salgada do mar, abrindo a possibilidade, e esta é mais uma descoberta entre outras tantas, de termos combustível abundante, barato e não poluente. Homens como esse deveriam ganhar milhões através de patrocínios públicos e privados em lugar de atletas que a despeito de seu talento não podem dar a contribuição criativa que um invento deste naipe é capaz de oferecer para o bem de todo o planeta. Homens como esse merecem ser aplaudidos de pé por toda a humanidade num grito uníssono de triunfo! Mas os interesses corporativos deste mundo poderão ser superados em prol de um bem maior?










Fonte: http://www.pistasdocaminho.blogspot.com.br/