sábado, 28 de agosto de 2010

FOTOS HIROSHIMA NUNCA MAIS 2010








VISITA DA DEPUTADA DO GOVERNO ALEMÃO VISITA A SAPE

Postado por RODNEY DIAS às Quarta-feira, Agosto 25, 20100 comentários segunda-feira, 23 de agosto de 2010


DEPUTADA FEDERAL DO PV DA ALEMANHA UTE KOCKZY VISITA ANGRA E DIZ QUE ROTA DE FUGA NÃO EXISTE NO CASO DE UM ACIDENTE NUCLEAR.







Ute Koczy é Deputada Federal no Parlamento Alemão(Câmara Baixa) porta-voz da coalizão partidária alemã.
Interesses políticos fiscalizar matrizes energéticas nucleares em sua fonte, cuidando para que não haja risco de exposição humana na retirada da matéria prima, e nos locais onde existem usinas instaladas.
ASSISTA NA TV COM UMA ENTREVISTA INÉDITA E EXCLUSIVA COM A DEPUTADA DO PV UTE KOCZY.

FONTE: BLOG DO NEY - http://www.tupinamblog.blogspot.com/?zx=57146f0bf3cefd08

HIROSHIMA NUNCA MAIS 2010

Angra 3, e agora ???!!

Lixo radioativo, insegurança nuclear e crescimento desordenado...

Ato-show com bandas locais

Data 26 de agosto de 2010 a partir das 19 hs

Praça do Porto.de Angra dos Reis

Realização:

SAPE
Apoio: ISABI APEDEMA-RJ SEPE-RJ CODIGO


Hiroshima Nunca Mais é um evento pacifista e antinuclear, realizado em Angra dos Reis desde 1981 em agosto, em memória as vítimas das bombas atômicas lançadas nas cidades japonesas no final da Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945.

Neste ano estamos enfocando os graves impactos sociais decorrentes da construção da terceira usina nuclear em Angra dos Reis.

O lixo nuclear produzido, permanece sem ter seu destino final definido. A população continua exposta a insegurança gerada pelas usinas nucleares, pois durante as freqüentes interrupções nas rodovias da região não foram tomadas medidas que nos resguardassem numa situação de emergência. Além disso, novamente tivemos uma sirene disparando “acidentalmente” deixando-nos ainda mais inseguros quanto ao risco nuclear.

Finalmente a nova usina esta sendo construída num momento que a cidade enfrenta um grave problema habitacional acentuado pelas chuvas do final do ano e não estão previstos investimentos em novas moradias, infraestrutura, escolas e saúde para atender os milhares de migrantes que são atraídos para sua construção.

Mais uma vez saímos às ruas exigindo das autoridades a solução destes antigos problemas e a INTERRUPÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE ANGRA 3 enquanto houver qualquer risco para a população.


Participe!!!


Realização: SAPE - ISABI/ APEDEMA-RJ

Brasil é o país que mais usa agrotóxicos no mundo

Brasil é o país que mais usa agrotóxicos no mundo

Artigo de Fernando Carneiro, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, e de Vicente Eduardo Soares e Almeida, pesquisador da Embrapa Hortaliças, publicado pela UnB em 29/06/2010.

Soja RR aumentou o uso de herbicidas

O Brasil, um dos países mais desiguais e com uma das maiores concentração de terras do mundo, ganhou o posto de maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Lugar conquistado pelo segundo ano consecutivo, superando os Estados Unidos, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgados recentemente.

Curiosamente, o avanço da tecnologia nesses últimos dez anos não reduziu o consumo de agrotóxicos no Brasil. Pelo contrário, a moderna tecnologia dos transgênicos, por exemplo, estimulou o consumo do produto, especialmente na soja, que teve uma variação negativa em sua área plantada (- 2,55%) e, contraditoriamente, uma variação positiva de 31,27% no consumo de agrotóxicos, entre os anos de 2004 a 2008.

Para os mais céticos é preciso afirmar que o comportamento nas demais culturas produzidas no Brasil também acompanhou a curva ascendente. Assim, levantamentos do IBGE e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindag), ambos de 2009, apresentam o crescimento de 4,59% da área cultivada no período entre 2004 e 2008. Por outro lado, as quantidades vendidas de agrotóxicos, no mesmo período, subiram aproximadamente 44,6%.

Isso equivale dizer que se vendeu agrotóxicos num ritmo quase 10 vez superior ao crescimento da área plantada no Brasil naquele período. E os números não levam em conta a enorme quantidade de agrotóxico contrabandeado para o país. Se o consumo de agrotóxicos seguir esse ritmo, os brasileiros estarão cada vez mais expostos aos seus males no ambiente, no trabalho dos agricultores e na dieta.

A contaminação de alimentos na mesa do brasileiro é uma realidade, segundo dados do Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico em Alimentos (PARA), da Anvisa. Destaca-se, para os 26 estados brasileiros, os níveis de contágio nas culturas de pimentão (80%), uva (56,4%), pepino (54,8%) e morango (50,8%), acompanhados ainda da couve (44,2%), abacaxi (44,1%), mamão (38,8%) e alface (38,4%), além outras 12 culturas analisadas e registradas com resíduos de agrotóxicos.

O fato é ainda mais preocupante, pois das 819 amostras que apresentaram ingredientes ativos (IAs) não autorizados, 206 amostras (25,1%) apresentaram resíduos que se encontram em processo de reavaliação toxicológica no Brasil. Desse universo, 32 amostras contém ingredientes ativos banidos ou nunca sequer registrados no Brasil, como o heptacloro, clortiofós, dieldrina, mirex, parationa-etílica, monocrotofós e azinfós-metílico.

Com 70 milhões de brasileiros em estado de insegurança alimentar, segundo o IBGE, e com o consumo de apenas 1/3 de frutas, verduras e legumes necessárias a uma alimentação saudável, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a solução para o país passa pela reforma agrária e pela conversão do modelo agroquímico e mercantil para um modelo de base agroecológica, com controle social e participação popular.

O Estado Brasileiro e suas políticas públicas ainda são vacilantes em relação ao o inciso V do artigo 225º da Constituição Federal. O item transcorre sobre o “controle da produção, a comercialização e o emprego de substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente”, como é o caso do uso de agrotóxicos.

As medidas paliativas, como lavagem das hortaliças ou frutas, estão longe de amenizar as verdadeiras causas desse grave quadro de contaminação. Inclusive muitos desses produtos possuem atuação sistêmica, estando em todas as partes da planta.

Com a contaminação ambiental e alimentar, promovida essencialmente pelo uso de agrotóxicos no Brasil, é dever do Estado operar urgentemente políticas públicas efetivas para se fazer cumprir o direito coletivo com uma agricultura responsável e comprometida com o seu povo. E não apenas com os objetivos do lucro fácil e irresponsável em termos socioambientais.

Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?id=279